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Santa Casa distingue projetos que abrem novos caminhos nas neurociências

Santa Casa distingue projetos que abrem novos caminhos nas neurociências

Desde 2013, a Misericórdia de Lisboa investiu quatro milhões de euros em investigação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências e do Prémio João Lobo Antunes, contribuindo de forma significativa para a investigação médica e científica de excelência nesta área.

Prémios e Investigação

Premiar a melhor investigação em Portugal: é este o objetivo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nos três prémios que atribui, anualmente. Da necessidade de complementar as respostas que já presta no dia a dia, no âmbito dos serviços de saúde e sociais que oferece, e sempre tendo em conta a melhoria da qualidade de vida dos mais vulneráveis, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa criou, em 2013, dois prémios para promover a investigação científica e médica de excelência. Hoje, são três os prémios da instituição que apoiam projetos que permitem às neurociências chegar mais além.

Os projetos das equipas de Maria José Diógenes e de António Salgado são os grandes vencedores dos Prémios Santa Casa Neurociências 2021. O trabalho de cada um dos grupos foi distinguido com 200 mil euros. Já Daniela Pimenta da Silva recebe 40 mil euros do Prémio João Lobo Antunes 2021, para um projeto sobre a doença de Parkinson. Numa cerimónia restrita, os prémios foram entregues esta segunda-feira, 13 de dezembro, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os vencedores

A equipa de Maria José Diógenes sagrou-se vencedora do Prémio Mantero Belard. O projeto da investigadora do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (Lisboa) é sobre um composto que pode ser um neuroprotetor para a doença de Alzheimer. “A molécula tem um mecanismo de ação neuroprotetor totalmente inovador, prevenindo a destruição de um recetor fundamental para mecanismos de memória e aprendizagem – o recetor da neurotrofina BDNF – que está comprometido na doença de Alzheimer”, explicou a cientista, que também já tinha sido líder do projeto que venceu o Prémio em 2017.

Por outro lado, a equipa de António Salgado foi galardoada com o Prémio Melo e Castro. O projeto do cientista da Universidade do Minho, ICVS/3B`s Laboratório Associado (vencedor do mesmo Prémio em 2013 e 2017) pretende investigar de forma profunda os efeitos do secretoma de células estaminais como terapia regenerativa de lesões vertebromedulares. O grande objetivo? Vir a ter terapias com base na sua utilização. Nos próximos anos, a equipa de António Salgado irá fazer a sua investigação com base na cultura dinâmica de células estaminais, nos modelos tridimensionais in vitro, bem como nos modelos de animais pré-clínicos e clínico veterinários.

O Prémio João Lobo Antunes, no valor de 40 mil euros, foi concedido a Daniela Pimenta da Silva, interna de neurologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte. Criada em homenagem ao neurocirurgião João Lobo Antunes, esta distinção destina-se a licenciados em medicina em regime de internato médico. Daniela Pimenta da Silva foi distinguida com o projeto “Realidade virtual para uma gestão não farmacológica da doença de Parkinson”. O trabalho consiste num ensaio clínico (em humanos) em que se pretende testar um software de realidade virtual imersiva como ferramenta de reabilitação para doentes com Parkinson. “Esta será uma oportunidade única para estudar o valor acrescido da tecnologia de realidade virtual imersiva em programas convencionais de fisioterapia em doentes com a doença de Parkision”, sublinha Daniela Pimenta da Silva.

Na sua intervenção, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, sublinhou que os Prémios Santa Casa Neurociências são “uma grande iniciativa” da Misericórdia de Lisboa, cumprindo dois objetivos. Por um lado, diz o provedor, “a Santa Casa está na linha da frente no apoio à investigação científica em áreas que nos dizem respeito, com é o caso da reabilitação e das doenças neurodegenerativas que são um flagelo na nossa sociedade. Por outro, este apoio à investigação contribui muito para melhorar o trabalho da instituição e a forma como apoiamos os utentes da Santa Casa”.

“Sinto muito orgulho por fazer parte da continuidade deste projeto. Hoje, creio que todos sentimos que estes prémios têm um quadro de reconhecimento global na comunidade científica, que fazem parte daquele que é o desenvolvimento da investigação em Portugal”. Edmundo Martinho manifestou ainda a forte convicção de continuar a apoiar a investigação nestes domínios.

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